Francisco Ferreira Azevedo

Francisco Ferreira Azevedo nasceu na cidade de Goiás e é considerado o Euclides da Cunha do Cerrado, ou, como diz Heitor Rosa, “o Euclides da Cunha goiano”. Um homem “extremamente versátil” e, em termos produtivos, “irrequieto”. O quase-biógrafo — o escritor não se apresenta como “biógrafo”, dados os limites de sua pesquisa —aprendeu quatro idiomas, porém não se sabe “se os falava com fluência. Mas tinha um conhecimento suficiente para comunicação escrita e falada. Um educador. Iniciou sua docência em 1901, no Liceu, como professor de inglês e, depois, geografia, astronomia, mecânica e matemática. Em 1921 torna-se diretor do colégio. Em 1930 recebe a direção da Escola Normal. Um escritor versátil, “oscilando entre” a “literatura e a ciência”. Depois do primeiro livro, “As datas do descobrimento da América e do Brasil, segundo o Calendário Gregoriano” (1897), escreveu “Páginas áridas” (1913) e “Considerações gerais sobre as quantidades negativas” (1919). Os primeiros trabalhos indicam que já se tratava de um pesquisador. Seu trabalho mais conhecido é o “Dicionário analógico da língua portuguesa” é um livro para estar junto aos grandes dicionários brasileiros, como o do Aulete, Aurélio e o de Houaiss.

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